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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O Brasil está subir - reflexão

A notícia da subida do Brasil ao sexto lugar da escala das economias mundiais tem diversas leituras.

A primeira é que este enorme sucesso da economia brasileira acontece ao cabo de oito anos de governo de Lula da Silva, um presidente que deixou o poder com mais popularidade do que tinha à chegada. Os portugueses pouco saberão sobre a governação de Lula, pois por cá falava-se essencialmente sobre escândalos, que nem sequer conseguiam atingir o presidente, e pouco ou nada sobre o corte com a dependência do FMI, a diversificação das relações económicas, a política de crescimento com criação de emprego e desenvolvimento social, a estabilidade.

A segunda leitura é que o Brasil sobe, ultrapassando o Reino Unido, enquanto as economias europeias descem. Não tardará que a Índia e a Rússia ultrapassem a França e Itália, se não mesmo a Alemanha. E isto acontece quando a Europa mergulha na crise dos seus egoísmos. A União Europeia é um saco de gatos, que se discute eternamente a si próprio, nos seus joguinhos de poder e de interesses, jamais discutindo como constituir um mercado comum e coeso de crescimento e desenvolvimento. A terceira leitura é que num mundo em crise o Brasil continua a crescer, aproveitando os seus recursos e dinamizando o mercado interno: mais poder de compra, mais crédito, mais consumo, mais iniciativa, mais riqueza e crescentemente mais distribuição, mais saúde e educação.

E é este imenso país que continua a crescer que é agora de novo um Eldorado - como foi nas primeiras décadas do século XX - para os portugueses pobres e sem horizontes. Só nos primeiros seis meses deste ano o Brasil concedeu vistos de residência a mais de cinquenta mil portugueses. Que grande lição para um pequeno país campeão do insucesso escolar.

Pai relapso

Guerra dos Mundos (2005)

Ray Ferrier (Tom Cruise) é um pai relapso, que prefere uma boa lata de cerveja a passar tempo com Rachel (Dakota Fanning) e Robbie (Justin Chatwin). Mas ele tem a chance de aprofundar a relação com os filhos e de salvá-los de uma invasão da Terra por alienígenas-robôs, neste filme de Steven Spielberg. Um filme que comprova a grande possibilidade de mudança do ser humano. É suficiente que cada um decida que quer mudar, crie as condições para a mudança e em pouco tempo teremos o sucesso alcançado!!! é ideal para assistir em família, com os filhos, para reflectir sobre a necessidade de apoiar a mudança.



A chegada dos aliens

Tudo começa com algumas imagens e a voz de um narrador (voz esta que pertence a Morgan Freeman), que falam do ser humano|homem e seu domínio sobre a Terra, e sobre seres intelectualmente superiores a nós que vêm nos estudando há muito tempo, e que agora decidiram traçar seus planos contra nós.

A história começa em um dia comum em que Ray(Tom Cruise) volta para casa para receber os filhos, Rachel(Dakota Fanning) e Robbie(Justin Chatwin), que atualmente moram com a mãe, Mary(Miranda Otto), e o padrasto, Tim. Coisas como a falta de leite e Rachel e Robbie terem que dividir o quarto apesar da grande diferença de idade e de sexo mostram que Ray certamente não estava preparado para receber os filhos. Apesar disso, outras coisas chamam a atenção de Ray, como a estranha tempestade que se forma perto de sua residência. A tempestade primeiramente gera fortes ventos que estranhamente sopram na direção dela. E depois, ela libera uma série de estranhos raios que, além de serem desacompanhados de trovões, atingem sempre o mesmo lugar.

Após os raios cessarem, Ray percebe que tudo em sua casa deixou de funcionar. Energia elétrica, telefones, relógios, e aparelhos eletrônicos, todos eles pararam. Ao sair de casa para investigar, Ray descobre que toda a vizinhança está na mesma situação, incluindo diversos carros que não funcionam mais. Ele então vê seu filho Robbie se aproximando, após ter saído com seu carro sem permissão. Robbie conta para seu pai onde os raios caíram, e Ray decide ir para lá investigar, mas não sem antes repreendê-lo por ter saído com seu carro sem permissão nem carta de motorista.

Mais detalhes em http://www.adorocinema.com/filmes/guerra-dos-mundos/

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Os verbos e a vida

Fui!Quando devia ter ficado
Terminei!Quando devia ter começado.
Colhi!Antes de ter semeado.
Adormeci!Antes de ter anoitecido.
Joguei!Quando devia ter economizado.
Fumei!Quando devia ter evitado.
Lancei!Quando devia ter segurado.
Fiquei!Quando devia ao encontro ter ido.
Comecei!Quando devia ter o diálogo encerrado.
Semeei!Antes da semente do fruto ter colhido.
Acordei!Antes do pesadelo ter acontecido.
Poupei!Quando o jogo havia me convidado.
Evitei!Quando compreendi a disciplina.
Segurei!Quando o leme da vida havia conquistado.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Caminhadas são saudáveis para o nosso convívio

Oi pessoal, encontramos uma forma de conviver mais com os amigos.
Somos todos muito ocupados profissionalmente (in)felizmente, temos família que adoramos estar juntinho deles e encontramos uma boa solução para conviver com os amigos que gostam de cuidar e preservar a saúde.

Já fazemos até coleção de camisetas...risos.

Juntem-se a nós!




Ufa! No final da caminhada, sempre a SUBIR, já não sentíamos o frrrrio intenso do domingo 18 de Dezembro.
Foi um evento mesmo grannnnde, muita, muita gente.
A São Silvestre do Porto em 2012, será no dia 30 de Dezembro.
é um convívio gostoso!!!
http://www.runporto.com/

sábado, 17 de dezembro de 2011

O mundo e a arte perderam 3 pessoas importantes

Recebi da minha amiga Regina Cascão

http://www.youtube.com/watch?v=RhwmyfFpmLs

Hoje o mundo e a arte perderam:

- Joãozinho Trinta, aos 78 anos
- Sérgio Brito, aos 88 anos
- Cesária Évora, aos 70 anos.

Certamente todos conhecem os dois primeiros, mas sei que alguns não
hão de saber quem foi Cesária...

Cantora caboverdiana, que começou a fazer sucesso depois dos 50 anos.
Eu gostava muito dela, e tenho até DVD.
Cantava de pés descalços, tendo sido apelidada de A Diva dos Pés Descalços.
Fazia assim em seus shows, fosse em Paris, fosse em Lisboa, fosse onde fosse,
segundo ela para homenagear o povo pobre de sua terra. Por eles e para
eles, cantava.

Vejam um vídeo de uma apresentação dela em Paris, 2004, quando cantou
SODADE, no Português falado em Cabo Verde. A letra diz:

Quem me mostrava esse caminho longe?
Esse caminho pra São Tomé.
Saudade, saudade, dessa minha terra São Nicolau.

se vc me escrever, eu escrevo; se vc me esquecer, eu esqueço.
Até o dia em que vou voltar
Saudade, saudade, dessa minha terra São Nicolau

Eu certamente terei saudade de você, Cesária!!!
Salve, grandiosa, faça a festa aí onde vc está agora,
nós cantaremos a saudade de você. Regina Cascão

domingo, 11 de dezembro de 2011

Caminhada pela simplicidade voluntária 2010

Caminhada pela simplicidade voluntária 2010
Category:
Common Interest - Philosophy
Description:
Realizar-se-á entre Viseu e POMBAL, com inicio a 21 de Março e término a 11 de Abril.

A ideia é criar um “espaço” de questionamento da vida moderna e do que realmente nos faz falta, procurando em conjunto novas soluções, e proporcionar a experiência de viver em harmonia com a natureza, ao seu ritmo, num ambiente de convivialidade.

Caminhar para deixar de correr!
...
Todos podem participar, é ABERTA e gratuita, passando por transportes públicos todos os dias, para que cada um caminhe o tempo que melhor se adapta a si.

Caminharemos com tudo o necessário à nossa sobrevivência, visitando quintas e projectos que partilham um espaço e um espirito connosco, por uma noite.

Por uma vida simples e solidária!

Construamos um novo presente.

Não existe qualquer filiação politica, religiosa ou sindical, caminhamos juntos, como seres humanos, na ideia de mudar positivamente as nossas vidas.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Coisas engraçadas aconteceram no caminho para o futuro – Michael J. Fox

Michael J. Fox ficou conhecido no mundo todo por sua atuação em seriados como Caras & Caretas e Spin City e, sobretudo, pelo personagem Marty McFly na trilogia De volta para o futuro. Mas pouca gente conhece sua comovente história de vida.
Neste novo livro, ele relata o difícil início de carreira nos Estados Unidos, depois de ter largado a escola no Canadá sem completar o ensino médio. Fala, então, de tudo que a vida se encarregou de ensinar a ele: um pouco de economia, de literatura, de física, enfim, um pouco de tudo! O verdadeiro aprendizado, segundo ele, surge quando menos esperamos.
Não importa se você é um jovem formando ou um pouco mais velho. Este livro será memorável para todos aqueles que buscam inspiração em seu caminho rumo ao futuro.

PRESTE ATENÇÃO AO QUE ACONTECE À SUA VOLTA.

LEIA O LIVRO ANTES DE VER O FILME.

LEMBRE-SE: AINDA QUE VOCÊ, E SÓ VOCÊ, É RESPONSÁVEL PELA SUA FELICIDADE.... PORÉM NÃO HÁ PROBLEMA NENHUM EM SER responsável pela felicidade de mais alguém.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Ano do Dilúvio

Em O Ano do Dilúvio, Margaret Atwood volta ao cenário pós-apocalíptico da novela Oryx e Crake para explicar como o homem conseguiu dizimar sua espécie. Mais do que uma obra de ficção, O Ano do Dilúvio é um convite à reflexão, uma tentativa, nas palavras da própria autora, de responder às perguntas "o que está acontecendo com o mundo?", "como podemos reverter os danos?", "quanto tempo nos resta?" e "que tipo de pessoa aceitará esse desafio?"
Sombrio, sutil, tocante e muitas vezes hilário, O Ano do Dilúvio é Margaret Atwood em sua essência brilhante e inventiva.

Deixo aqui uma pequena amostra do início do livro:

No início da manhã Toby sobe ao terraço para ver o sol nascer. Ela se equilibra com um esfregão; o elevador está parado faz algum tempo e o excesso de umidade torna os
degraus da escada dos fundos bastante escorregadios, de modo que se ela escorregar não haverá ninguém para ampará-la.

A medida que os primeiros raios de sol despontam, a neblina emerge no meio de uma fileira de árvores entre ela e a cidade abandonada. No ar, um leve cheiro de queimado, de caramelo, alcatrão e molho rançoso de churrasco, e um cheiro esfumaçado e gorduroso de cinzas de lixo esturricado e encharcado após a chuva. Ao longe, as torres abandonadas parecem um antigo recife de corais - esbranquiçado e descorado, destituído de vida.

Mas ainda há vida. Os pássaros cantam, talvez sejam pardais.

Os pequenos trinados são claramente audíveis sem o rumor do tráfego para abafá-los.

Será que eles percebem a quietude, a ausência de motores? E se percebem, isso os deixa mais felizes? Toby não faz a menor ideia. Ao contrário de outros
jardineiros - mais naturalistas e provavelmente mais exaltados ela nunca teve a ilusão de que podia conversar com os pássaros.

O sol brilha ao leste, avermelhando a névoa azul acinzentada que marca o distante oceano. Os urubus empoleirados nos postes hidráulicos sacodem as asas para enxugá-las, abrindo-as como negros guarda-chuvas. Vez por outra um deles levanta voo e sobrevoa o lugar em círculos. Quando eles dão um súbito mergulho vertical pelo ar, é sinal de que avistaram carniça.

Os urubus são nossos amigos, ensinavam os jardineiros. Eles purificam a terra. Eles são anjos negros de Deus, necessários à dissolução dos corpos. Imaginem como seria terrível se não houvesse a morte!

Toby se pergunta se ainda acredita nisso.
Tudo é diferente quando visto de perto.