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quinta-feira, 4 de março de 2010

Khaled Hosseini - A Cidade do Sol


Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rashid, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela história, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a história continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.

«Partilhar Leituras & Afectos»

Dia 4, na Biblioteca Municipal:

- «Encontro com a escritora/psicóloga Angela Escada», pelas 15h30

Sessão sobre leitura e afectividade para alunos do 3º Ciclo e Secundário.

- «Partilhar Leituras & Afectos» com Angela Escada (escritora e psicóloga) e as Escolas de Mangualde, pelas 20h30

Sessão sobre leitura e afectividade destinada a pais, professores e comunidade em geral, seguida de uma intervenção dos alunos das escolas.

http://www.faroldanossaterra.net/%C2%ABladainha-da-leitura%C2%BB-no-arranque-da-%C2%ABsemana-da-leitura%C2%BB-do-municipio-de-mangualde/

quarta-feira, 3 de março de 2010

A arte de Philip Johnson - Homens e Mulheres famosas

É uma diversão para casais, famílias, amigos que gostem de cinema e ficar a brincar de identificar todos os rostos. eu ainda não consegui identificar todos.




e aqui temos também outro trabalho dele com as mulheres http://www.artgallery.lu/digitalart/women_in_art.html

terça-feira, 2 de março de 2010

Um texto sem a letra "A".

Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível.
Pode dizer-se tudo, com sentido completo, como se isso fosse mero ovo de Colombo, desde que se tente. Sem se inibir, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
Trechos difíceis resolvem-se com sinónimos.
Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo.
Brinque-se mesmo com tudo.
É um belíssimo desporto do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher. Podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir.

Porém, mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos.
Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem hoje o nosso português, culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Porquê?
Cultivemos o nosso polifónico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, oh moços estudiosos, escritores e professores!
Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, púgil, de heróis e de nobres descobridores de mundos novos!

Autor: Desconhecido.

segunda-feira, 1 de março de 2010

O perigo de uma história única

O perigo da história única começa dentro de casa, na família. Quando nascemos, é o olhar da mãe o primeiro a nos constituir. Só nos reconhecemos como um ser para além da mãe e depois do pai a partir deste primeiro olhar que inicia a nossa construção. Claro que outros constructores também dão os seus contributos, porém inicialmente são sempre os mais próximos de nós, depois a religião, a escola, os grupos...

É mesmo dentro da nossa família, da nossa casa, que iniciamos nosso embate com as histórias únicas. Quando os pais determinam que este filho é calminho, meigo, aquele é despistado, eléctrico e se tiver um terceiro filho, ele também vai receber o seu "elogio" que se transforma em rótulo.

Não é destino desses filhos virem a ser assim no futuro, porém o mais provável é que aqueles filhos assim rotulados cumpram a profecia dos pais. Por isso, é comum ouvirmos: “ele é mesmo assim desde pequeno...”. Claro!!! Quando a criança ouve que é despistada, começa a agir como se espera de uma criança despistada e eléctrica. Afinal, ele está apenas sendo a imagem que a família tem dele.

Depois da família vem a escola, porém geralmente a escola dá apenas continuidade ao "rótulo" que veio da família.
Se não encontramos um professor(a) que rompa as grades deste olhar na escola, nosso primeiro mundo público, temos poucas chances na vida.

A história de mão única na família e depois na escola é um contributo negativo, sem a intenção, oferecido por pais e professores que só fazem o que sabem e precisam cada vez saber mais, para fazer mais e melhor por quem eles educam. Educar é valorizar, acreditar e impulsionar!!!

Assistam a palestra da escritora nigeriana Chimamanda Adichie



http://zambezianachuabo.blogspot.com/2010/02/chimamanda-adichie-o-perigo-da-historia.html

PRECIOSA - uma história de esperança

Este filme estreou em: 12 de Fevereiro de 2010. Tem excelente elenco: Mo'Nique , Paula Patton, Mariah Carey, Gabourey Sidibe, Sherri Shepherd, Lenny Kravitz, Chyna Layne
http://www.weareallprecious.com/

Claireece Preciosa Jones sofre privações inimagináveis em sua juventude. Abusada pela mãe, violentada por seu pai, ela cresce pobre, irritada, analfabeta, gorda, sem amor e geralmente passa despercebida.

A melhor maneira de saber sobre ela são suas próprias falas:
"Às vezes eu desejo que não estivesse viva. Mas eu não sei como morrer. Não há nenhum botão para desligar. Não importa o quão ruim eu me sinta, meu coração não para de bater e meus olhos se abrem pela manhã”.

Uma história intensa de adversidade e esperança. Grávida de seu segundo filho, é convidada a frequentar uma escola alternativa, na qual vê a esperança de conseguir dar um novo rumo à sua vida.



A edição norte-americana da revista Rolling Stone elegeu Preciosa – Uma História de Esperança como o Melhor Filme deste ano. É um daqueles raros filmes que nos deixam com nó na garganta. É perturbador. Vc assiste o filme e no final tem a sensação de que seus problemas não são nada comparados à triste realidade da Precious.

O longa, baseado no livro Push, de Sapphire, conta a história da adolescente negra Clareece "Precious" Jones (Gabourey Sidibe). Analfabeta, vive no Harlem com sua desestruturada família – a mãe é (Mo’Nique) desequilibrada e o pai a engravidou duas vezes. A vida de Precious ganha nova perspectiva quando ela recebe a possibilidade de entrar em uma escola alternativa.

Desde que ganhou o Prêmio de Júri, Prêmio Especial (à atriz Mo’Nique) e Melhor Público no Festival de Sundance, Preciosa – Uma História de Esperança vem acumulando prêmios e indicações. Além de ser cotado para o Oscar, já foi mencionado no Globo de Ouro e no Screen Actors Guild.

Produzido por Oprah Winfrey (A Cor Púrpura) e Tyler Perry (I Can Do Bad All By Myself), o longa, que estreia no Brasil em 29 de janeiro, também conta com nomes como Mariah Carey (Glitter - O Brilho de uma Estrela), Paula Patton (Espelhos do Medo) e Lenny Kravitz no elenco.

Assista aqui os comentários sobre o filme.

Liderança - Seth Godin

Seth Godin brinda-nos com um fantástico livro sobre liderança no panorama actual. Vamos ver algumas ideias soltas captadas ao longo do livro.

Voce pode assistir vídeos sobre o tema, com este autor em http://video.google.com/videoplay?docid=-6909078385965257294#
Primeiro que tudo vamos esclarecer o que é uma Tribo:
- é um grupo de pessoas
- ligadas umas às outras
- ligadas a um líder
- ligadas a uma ideia.


Tribo passou a ser uma escolha
Hoje em dia já não se coloca a questão do “será que é possível eu criar uma tribo?”. Hoje a questão é: “escolho ou não fazê-lo?”. Vamos ver porquê.


Panorama actual
Três coisas aconteceram praticamente ao mesmo tempo:
1. muitas pessoas começam a perceber que trabalham muito e que as coisas em que acreditam são muito mais satisfatórias do que ganhar o cheque ao fim do mês e esperar ser despedidas (ou morrer);
2. muitas empresas descobriram que o modelo centrado na produção em massa não é tão rentável como antigamente;
3. muitos consumidores decidiram passar a gastar o seu dinheiro em coisas que não são “bens produzidos em massa”: moda, histórias, coisas que lhe interessam e coisas em que acreditam.


Gestão vs Liderança
Gestão é sobre manipular recursos para conseguir um trabalho feito; liderança é sobre criar a mudança em que se acredita.
Os grandes líderes criam movimentos impulsionando a tribo a comunicar. Criam as fundações para elas fazerem as ligações, ao contrário do “comandar pessoas” para que elas o sigam.


Autonomia de um movimento
1. Uma narrativa que conta a estória de quem somos e que futuro estamos a tentar construir;
2. Uma conexão entre e através do líder e da tribo
3. Algo para fazer -> quanto menos limites melhor

“Um artista individual precisa apenas de 1000 fãs verdadeiros na sua tribo”.
Hoje em dia uma pessoa tem tudo para criar algo bem maior que ele próprio. Para além disso iniciativa contribui para a felicidade de quem a toma.


Medo
Então se as tribos recompensam a inovação e as pessoas que iniciam movimentos são mais felizes, porque é que toda a gente não o faz? R: MEDO.

A essência da liderança é estar consciente do medo (e vê-lo nas pessoas que se deseja liderar). E não, ele não vai embora, mas a consciência dele é a chave para realizar progressos.

O medo de falhar é sobrestimado porque se se trabalhar para alguém o custo de falhar é absorvido pela empresa, não pela pessoa. “As pessoas não têm medo de falhar. Têm medo da culpa, da critica.”


Fazer algo memorável
O desafio é responder às duas seguintes questões:
1. se for criticado por isto, vou sofrer algum impacto mensurável?
2. como posso criar algo que os críticos VÃO criticar?

“Quando encontrares o desconforto encontraste o sítio onde um líder é preciso”.


Pessoas e poder individual
Não é necessário uma pluralidade ou uma maioria. De facto, na maioria dos casos tentar liderar toda a gente resulta em não liderar ninguém em particular. Uma tribo normalmente começa até por ser um pequeno nicho específico.

Hoje os indivíduos têm mais poder do que nunca na história. Uma pessoa pode mudar a industria; outra pode declarar uma guerra, etc.

“Leaders who set out to give are more productive than leaders who seek to get”. E o principal é que as pessoas conseguem facilmente “cheirar” isso.


O meu micro-movimento
A – TO DO's
1. Publicar um manifesto
2. Tornar fácil os seguidores se ligarem a ti (ex. twitter, facebook, etc.)
3. Tornar fácil eles ligarem-se entre eles (ex. basecamp, ning, etc.)
4. Perceber que o dinheiro NÃO É o objectivo de um movimento
5. Acompanhar o progresso

B – PRINCÍPIOS
1. A transparência é realmente a única opção
2. O movimento tem que ser maior que tu
3. Movimentos que crescem, prosperam
4. Movimentos são mais claros quando comparados com o status quo ou com os movimentos que funcionam em sentido contrario
5. Exclui os “outsiders”. Quem não pertence tem quase tanta importância como quem pertence
6. Mandar os outros abaixo nunca é tão útil como ajudar os seguidores a crescer

“Iniciativa: uma das ferramentas mais poderosas que existe! Porquê? Porque é RARA!”


Notas sobre liderança de uma tribo

Postura do líder
- se não acreditas na minha ideia, a culpa é minha
- se vês o meu produto e não o compras, a falha é minha
- se vais à minha apresentação e ficas chateado, a culpa é minha
- se és um estudante na minha aula e não percebes, deixei-te mal

Elementos da liderança
- Desafiam o status quo
- Criam cultura à volta do seu objectivo e envolvem os outros nela
- Têm uma enorme curiosidade sobre o mundo que tentam mudar
- Usam o carisma para atrair e motivar
- Comunicam a sua visão e tomam decisões com base nela
- Ligam os seguidores uns com os outros
- OUVEM!

Incentivo à leitura - Gotta Keep Reading

Um incentivo a leitura para os nossos jovens.
Esta é a actividade da Ocoee Middle School


Esta é uma actividade numa escola protuguesa, no Castelo da Maia, baseada no projecto Gotta Keep Reading - Ocoee Middle School