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domingo, 18 de março de 2018

cohousing

https://ciberia.com.br/professores-unicamp-vila-envelhecer-35296

Professores da Unicamp tinham a ideia de envelhecer juntamente dos amigos. Por isso, criaram um projeto de moradia chamado Vila ConViver, uma espécie de comunidade para que possam aproveitar a velhice.
A ideia surgiu em 2014, de um grupo de trabalho sobre as chamadas cohousings – moradias criadas e administradas pelos próprios idosos, que decidem entre amigos como e onde querem viver a aposentadoria.
A associação formada por professores sindicalizados aposentados (Adunicamp) já conta com quase 200 pessoas.
Sérgio Mühlen, de 61 anos, lembra quando uma ex-colega teve que se mudar para uma casa de repouso depois de ficar doente. Foi nesta época que percebeu a necessidade de planejar a vida como aposentado. “Era a última coisa que ela queria”, recorda Sérgio.
Há cerca de um ano e meio, ele diz ter encontrado solução no modelo de cohousing. Juntou-se ao grupo de trabalho do Vila ConViver, que estuda implementar cohousings em uma área de 20 mil metros quadrados no subúrbio de Campinas.
O local irá abrigar, principalmente, professores aposentados da Unicamp. “Será uma comunidade sênior solidária, de apoio mútuo”, disse Mühlen.
Cerca de 70 pessoas participam do projeto e o custo será de cerca de R$ 400 mil por unidade, com pagamento mensal de R$ 3,5 mil. Todas as decisões serão tomadas em conjunto.
O ponto-chave é o convívio social. Por isso, há reuniões em que os participantes se dividem em grupos. “Diferentemente de um condomínio, onde se escolhe a casa, o preço e as facilidades, e depois se conhece o vizinho, é o oposto. Escolhemos os vizinhos, alinhados com nossos valores”, disse Mühlen.
“Os modelos de condomínios podem atingir uma parcela maior dessa população [mais velha], pois é mais tradicional, em que a administração está sob responsabilidade de empresas”, disse Edgar Werblowsky, criador da Aging Free Fair, referência no debate sobre o tema.
Hoje, a Associação dos Docentes da Unicamp tem sido procurada por instituições e estudiosos ligados à questão de moradia e de moradia para idosos.
“Nossos estudos e a metodologia de preparação e formação do grupo que deu origem à Vila ConViver estão disponíveis para novos grupos da própria Unicamp, ou de fora, que queiram criar novas comunidades cohousings, tanto para a terceira idade como para multigerações, incluídas as com públicos específicos ou com necessidades especiais”, relata o professor Bento.

A Vila

A Vila ConViver, prevista para ser inaugurada em 2020, foi projetada para docentes da Unicamp acima dos 50, aposentados ou em vias de se aposentar. O modelo escolhido, de cohousing, surgiu na Dinamarca na década de 1960 e se disseminou nos Estados Unidos e Canadá.
A disposição das moradias é feita para facilitar a proximidade de seus moradores, com áreas de lazer comunitárias, mas garantia de privacidade. As pessoas se socializam quando quiserem, mas há um sentimento de coletividade pelo mesmo tipo de atividade profissional do grupo.
A dos professores da Unicamp está voltada para moradores da terceira idade. “Muitas destas comunidades tem sido acompanhadas e estudas por especialista em gerontologia, antropologia, sociologia, psicologia e arquitetura”, diz o professor Bento da Costa Carvalho Jr., da diretoria da Adunicamp.
“Vários estudos mostram que esse modelo de moradia contribui, de forma decisiva, para uma vida mais longeva, com uma melhor saúde física e mental e, portanto, uma melhor qualidade de vida dos idosos, reduzindo ou eliminando doenças comuns na velhice, como a depressão, a demência senil e o Alzheimer”, acrescenta o professor.
De acordo com o SNB, pesquisas recentes apontam que os idosos modernos, de diferentes países, têm pelo menos quatro pontos comuns no que se refere à questão da moradia:
– Querem continuar morando em suas casas até o fim da vida.
– Não querem se mudar para a casa dos filhos.
– Não querem ser colocados em instituições para idosos.
– Querem manter sua autonomia e independência.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Os idosos não querem ser um fardo para os filhos

Os idosos não querem ser um fardo para os filhos mas também não querem viver fechados em lares. Em Espanha estão a ser criadas residências para “dar vida à idade”. Velhos, e juntos.

Não querem ser um fardo para os seus filhos mas também não querem viver fechados em lares aborrecidos. Depois de se reformarem, o que fazer? É simples. Aderir às novas residências criadas especialmente para a terceira idade.

Quem disse que as residências eram apenas para os jovens, estava enganado.



https://www.tafixe.com/2016/11/24/noticias/idosos-residencias-com-os-amigos.php

http://ecohousing.es/en/y-si-nos-jubilamos-juntos-la-alternativa-cohousing-senior/


terça-feira, 29 de agosto de 2017

COHOUSING - ENVELHECER JUNTO COM PESSOAS DE VALOR INTERIOR

estou a reunir informações sobre o tema do COHOUSING.

estou a pensar em fazer o curso de Gestão de ECOVILAS http://irradiandoluz.com.br/curso/gestao-de-ecovilas 

Todos os artigos que eu encontrar vou colocar o link aqui.  Podem dar sugestões a vontade!

http://meucantonomundo.com/eu-escolhi-envelhecer-junto-dos-meus-melhores-amigos/

http://longevidadeadunicamp.org.br/?p=2080

http://www.agitapirenopolis.com.br/cohousing-pirenopolis-21678


Vila ConViver consolida conceitos sobre o modelo de sênior cohousing


Com base em mais de dois anos de estudos e pesquisas sobre as alternativas de moradia para a terceira idade e, também, após as apresentações e debates ocorridos durante as quatro primeiras apresentações do projeto da Vila ConViver, o GTMoradia/ADunicamp consolidou alguns dos principais conceitos sobre o modelo de sênior cohousing, que orienta todo o projeto.
Refletir e transformar – A proposta da Vila ConViver tem por objetivo levar os professores aposentados e aqueles que estão próximos da aposentadoria a refletir sobre as opções de moradia e inclusão social disponíveis atualmente, estimulando-os a criar um novo mundo para si. Isso significa transformar a vida e o dia a dia dos moradores em algo que não está disponível nos condomínios e nas vizinhanças em que moramos hoje.
Nova arquitetura social – A arquitetura da futura Vila ConViver é o resultado de um projeto intencional de vizinhança que quebra todos os paradigmas de moradia aos quais estamos acostumados. O objetivo é estimular um estilo de vida que previne o isolamento social e a depressão. Essa proposta de arquitetura social, que incorpora os mais recentes avanços nas áreas da psicologia, geriatria, gerontologia, antropologia e sociologia, contribui de maneira inequívoca para uma vida mais longa, com muito melhor qualidade e muito mais segurança.
Um modelo para o século XXI – A Vila ConViver tem como proposta a viabilização de um modelo de moradia desenhado às realidades do século XXI, onde as pessoas possam continuar aprendendo, evoluindo, curtindo e colaborando para que, nesse processo, toda a sociedade ao redor também seja beneficiada. Enfim, criar um futuro muito melhor para seus moradores e, ao mesmo tempo, contribuir para legar um mundo melhor às novas gerações.
A nova realidade do envelhecimento – O fenômeno da longevidade, representado pelo ganho de quase 30 anos de vida após aposentadoria, é algo novo na história da humanidade. É uma oportunidade para viver uma nova etapa de vida de maneira extremamente rica em termos de experiências e relacionamentos em comunidade – evitando, assim, os perigos do isolamento que, inevitavelmente em algum momento, leva à depressão e ao agravamento das patologias típicas da envelhescência. Viver esses anos com independência e autonomia é o sonho de todos, mas isso demanda a criação de uma cultura do cuidado e de um ambiente solidário.
A importância da comunidade – A importância da comunidade na qualidade de vida das pessoas esteve em pauta ao longo de toda a história da humanidade (1), mas a sua contribuição determinante para a saúde das pessoas, em termos científicos, ganhou visibilidade a partir da década de 60, com a publicação do “Roseto Effect” por Stewart Wolf e colaboradores (2). Hoje, inúmeros estudos confirmam o papel decisivo que o ambiente comunitário exerce sobre a qualidade de vida das pessoas, na longevidade com qualidade de vida, na prevenção e na recuperação de doenças.
O mundo em mudança – A proposta de reconfiguração do ambiente em que, até hoje, vivemos é uma preocupação recente. Antes, essa preocupação não existia, pois as famílias eram muito maiores, a mobilidade das pessoas extremamente reduzida. A grande maioria das pessoas morria relativamente cedo e, consequentemente, muito poucas eram afetadas pelas doenças próprias do envelhecimento, como o Alzheimer e as demências senis.
A construção intencional de um novo tipo de comunidade residencial visando propiciar uma vida saudável nos anos pós-aposentadoria é o melhor investimento para viver os anos tardios de forma plena e o melhor seguro contra a depressão e suas consequências devastadoras.
Viabilização de um sonho – Senior cohousing viabiliza o sonho de continuarmos morando em nossa própria casa por toda a vida,com toda a privacidade que se desejar, num ambiente que permite contínuo desenvolvimento intelectual e social aos moradores. Senior cohousing viabiliza, ainda, em casos de necessidade, o acesso a prestadores de serviço da melhor qualidade num sistema compartilhado, a menor custo, com supervisão dos demais moradores.
RESPONDA O FORMULÁRIO. PARTICIPE!
Caso você tenha participado de um dos Encontros com o GTMoradia e tenha interesse em fazer parte da Vila ConViver mande um email para cohousing@adunicamp.org.br solicitando o formulário de pesquisa e adesão ao grupo de futuros moradores.