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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Bancos portugueses investem em Angola

É verdade? Hummmmmm.....bem, vamos acompanhar esta febre...

O vice-presidente do Millennium bcp, Armando Vara, afirmou hoje que "está a chegar o momento" do desenvolvimento económico em África e o sistema bancário tem um papel fundamental nesta evolução. "A melhoria registada em África [e em particular em Angola] foi imensa. Os negócios podem agora ser feitos com uma margem risco e de segurança que antes não era possível", afirmou Armando Vara na conferência "Relações Económicas Portugal Angola", em Lisboa.
Os banqueiros portugueses que participaram no encontro organizado pelo Diário Económico enfatizaram a importância de em Angola "a economia muito informal ter de passar para a economia formal". "Só traria vantagens, pois geraria poupança e fomentaria o crédito e o investimento, ajudando ao desenvolvimento do país", salientaram os responsáveis.
Armando Vara garantiu também que os bancos portugueses "podem fazer a diferença", pois estão ao nível dos melhores do mundo. "Os bancos portugueses são bem geridos e têm boa reputação. Além disso acrescentam valor", destacou o gestor. Vara referiu também que o Millennium bcp Angola vai investir cerca de 200 milhões de dólares (147 milhões de euros) nos próximos três a quatro anos.
O banco prevê alcançar os 100 balcões em Angola até 2012. Por sua vez, o presidente da comissão executiva do Banco BIC, Luís Mira Amaral, alertou para o facto de a economia angolana não estar imune à crise internacional. No entanto, realçou que "não vai impedir o país de crescer". "Em Angola há poupanças e liquidez nos bancos suficientes para financiar a expansão da economia", garantiu. Contudo, sustentou que o mercado angolano não é para todos: "Angola não é para empresas com dificuldades, mas para quem tem capacidade de expansão e uma visão de média a longo prazo".
Rodolfo Lavrador, administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) referiu que a estratégia em África passa por desenvolver a presença em Angola, Moçambique. "É absolutamente crítica a presença em Angola", sublinhou.

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